terça-feira, dezembro 18, 2012

Mas é só 1 pouquinho… Não vai fazer falta



Mas é só 1 pouquinho… Não vai fazer falta
Há alguns dias saiu uma matéria no Portal UOL sobre pequenos atos que uma boa parte dos brasileiros comete frequentemente e acham que não há nada de errado isso, tais como:
Não dar nota fiscal
Não declarar Imposto de Renda
Tentar subornar o guarda para evitar multas
Falsificar carteirinha de estudante
Dar/aceitar troco errado
Roubar TV a cabo – o famoso ‘gato’
Furar fila
Comprar produtos falsificados/piratas
No trabalho, bater ponto pelo colega/ na faculdade assinar a lista do amigo
Falsificar assinaturas
“Aceitar essas pequenas corrupções legitima aceitar grandes corrupções”, afirma o promotor de Justiça Jairo Cruz Moreira. “Seguindo esse raciocínio, seria algo como um menino que hoje não vê problema em colar na prova ser mais propenso a, mais pra frente, subornar um guarda sem achar que isso é corrupção.”
Segundo a pesquisa da UFMG, 35% dos entrevistados dizem que algumas coisas podem ser um pouco erradas, mas não corruptas, como sonegar impostos quando a taxa é cara demais.
A sondagem também mostra dados positivos, como o fato de 84% dos ouvidos afirmar que, em qualquer situação, existe sempre a chance de a pessoa ser honesta.
A psicóloga Lizete Verillo, diretora da ONG Amarribo (representante no Brasil da Transparência Internacional), afirma que em 12 anos trabalhando com ações anti-corrupção ela nunca esteve tão otimista – e justamente por causa dos jovens.
“Quando começamos, havia um distanciamento do jovem em relação à política”, diz Lizete. “Aliás, havia pouco engajamento em relação a tudo, queriam saber mais é de festas. A corrupção não dizia respeito a eles.”
“Há dois anos, venho percebendo uma grande mudança entre os jovens. Estão mais envolvidos, cobrando mais, em diversas áreas, não só da política.”
Para Lizete, esse cenário animador foi criado por diversos fatores, especialmente pela explosão das redes sociais, que são extremamente populares entre os jovens e uma ótima maneira de promover a fiscalização e a mobilização.
Caro leitor, como cristãos não devemos fazer parte dessa estatística e muito menos do famoso jeitinho brasileiro. Traços culturais não devem se sobrepor a conceitos bíblicos.
Devemos vigiar se não estamos agindo daquele jeito: ninguém viu, não vai fazer falta, ou o famoso: todo mundo faz então vou fazer também. Além de Deus estar nos observando constantemente e sabermos que para Ele não há pecadinho ou pecadão (não importa se você está pegando 10 centavos ou 1 milhão), como podemos ser exemplo de conduta cristã cometendo esses pequenos atos de furto, omissão, CORRUPÇÃO?
O mundo carece de bons exemplos e quão envergonhados ficamos e somos vendo tantos escândalos envolvendo pessoas que se dizem cristãs – acabamos sendo julgados como farinha do mesmo saco.
Faça a diferença, faça do jeitinho Cristão!

por: Carla Stracke


Carla Stracke, sou tradutora e fluente em inglês além de administradora. Escrevo sobre comportamento cristão e social e também faço entrevistas e cobertura de eventos. Sou uma ativista nata! Meu objetivo principal é despertar nas pessoas a retidão da vida Cristã e o rompimento de barreiras entre as pessoas