“Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
(1João 1.5-7)
Somos moralmente incompatíveis com Deus. Ele é justo, perfeito, plenamente ético, jamais se contradiz e uma lista interminável de coisas que deixam clara a distância entre o nosso caráter e o dele. João resumiu tudo dizendo que “Deus é luz; nele não há treva alguma”. Já nós... Muitas sombras nos habitam. A verdade é que nem sabemos toda verdade sobre nós mesmos. Mark Twain, escritor norte americano, disse que “cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostramos a ninguém”. Jeremias, o profeta, declarou que nosso coração é cheio de enganos e desafiou: quem pode conhece-lo? (Jr 17.9) E o pior é que não temos recursos para, sozinhos, resolver o problema.
O escritor e psicólogo cristão Larry Crabb concorda, dizendo que todos temos, em algum canto escuro, um armário onde escondemos alguns ossos. Por que agimos ocultando males? Porque temos muita dificuldade em assumir as coisas reprováveis que fazemos. Porque, erramos, mas não queremos responder pelos erros cometidos. Mas isso não deve ser nossa norma em se tratando de nossa relação com Deus. Não é boa com nosso semelhante e é muito prejudicial com Deus! Devemos confessar. A confissão é a melhor atitude. Tão logo tenhamos consciência do mal cometido, confessemos! E imediatamente escolhamos agir da forma correta. Precisamos confessar e escolher “andar na luz” como Deus está na luz. Se falta-nos clareza sobre nossas trevas, oremos como Davi: “Sonda-me ó Deus!” (Sl 139.23-24).
Andar na luz tem a ver com aceitar o padrão de Deus para a nossa vida e confessar as incompatibilidades. Elas são nossos pecados, ainda que as chamemos por outros nomes. Pecados devem ser confessados pois são resolvidos com o perdão. O remédio é caro, mas Jesus já pagou por nós o preço. Não podemos nos livrar por nós mesmos de nossas obscuridades, mas Deus pode nos libertar. Ele nos amou de tal maneira que nos enviou Jesus. Por Sua graça e amor somos perdoados. Sua luz que nos revela maus, pode nos transformar. Não precisamos fugir e nem ter medo, Ele conhece e sabe como lidar com as incompatibilidades que nos distanciam do Seu Reino. Por tudo isso, lembre: todo dia é dia de confissão, de encarar a realidade sobre nós mesmos e de sermos transformados pelo amor e perdão de Deus.
ucs