6E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
7Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 8Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. 9E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
10Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.
11Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão.
12Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. 13Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. 14Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo. 15Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. 16E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.
17Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
18A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!
Paulo nos fala quando alguém é surpreendido pelo pecado, e afasta dos caminhos do Senhor deve ser visitado por cristãos espirituais. Trata-se de uma batalha espiritual, não devendo levar novos convertidos, pois eles não têm estrutura para isso. Temos que depender de Deus, e não contar com a nossa auto-suficiência.É puro engano acharmos que podermos fazer sem ajuda de Deus. É uma guerra espiritual, onde posso ganhar ou perder. Ao visitar alguém que se perdeu, posso também me perder. O apóstolo Paulo nos ensina a não negligenciar o cuidado com a nossa própria vida. O preparo espiritual é necessário, se trata de guerra. A nossa luta é como um deserto, onde a nossa postura de guerra é primordial. Se não estivermos revestidos do Espírito Santo, vamos nos ajuntar aos murmuradores, e consequentemente pecaremos.
Não podemos comparar o nosso ministério com o do outro. Devemos comparar conosco mesmo. Até as nossas lutas não devem ser comparadas. Precisamos uns dos outros. O chamado em nossa vida é exclusivo, único e intransferível. É o que nos dá imenso prazer. Ao viver o chamado do outro, podemos até ter sucesso..., porém não seremos plenos e felizes. É assim podemos colaborar com a volta de Jesus ou retarda-la. Viver o chamado de Deus é ansiar e promover a volta de Jesus. Não podemos desistir na caminhada, é preciso concluí-la. Nós, como igreja do Senhor, temos que ansiar receber novos crentes, mesmo que nos cause desconfortos. E tempo, de levantar, arregaçar as mangas e trabalhar em prol do reino de Deus. Não podemos deixar o deserto permear o nosso coração, mas devemos florescer na fé, que enxerga no pecador um futuro cristão. E vê além das expectativas humanas. É dar graças a Deus quando o mundo entra na igreja, no sentido do pecador invade o nosso espaço, e nós com os olhos de Cristo vejamos futuros cristãos lavados e redimidos pelo sangue de Cristo.
Artigo: Pastora Lucinea Lessa
15 de julho de 2016
