“Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus.”
(2 Coríntios 6.1)
A graça, esse maravilhoso presente de Deus para todos nós, não deve ser recebida em vão. Paulo, na primeira carta enviada aos coríntios havia dado seu próprio testemunho, dizendo que, pela graça, havia se tornado quem era. E que a graça de Deus não foi em vão a sua vida. Antes, o levou a produzir frutos. Paulo queria que aqueles irmãos fossem produtivos, pela graça! Qual tem sido o resultado da graça em nossas vidas? Como temos vivido diante desse presente que nos possibilita comunhão com Deus e, ao longo da vida, leva-nos a descobrir a grandeza e beleza do amor de Deus por nós?
A considerar pelo numero de igrejas e suas agendas, poderíamos supor que, pela graça de Deus, muitas pessoas têm sido como Paulo. Mas há dois problemas: o primeiro é quem nem todos estão em movimento por causa da graça. Muitos são vítimas da culpa e do medo. Em lugar de leveza, experimentam peso. Muitos são apenas produtos de um tipo de condicionamento religioso e até mesmo de sua ganância material. A evidência disso aparece no segundo problema: nem todos estão aprendendo a amar a Deus e às pessoas. Sua intensidade em relação a Deus as torna duras em relação às pessoas, quando deveria ser justamente o contrário!
Para que a graça de Deus não seja em vão, precisamos recebê-la sem restrições. Precisamos nos deixar “escandalizar” pelo amor e aceitação de Deus, sem precedentes ou paralelos, que nos abraça exatamente como somos. E experimentando isso, no mínimo desconfiar e, pela graça de Deus celebrar, o fato de que, pela graça, nosso próximo, que é tão diferente de nós, também é recebido! Temos dificuldades com isso! Precisamos, definitivamente, nos voltarmos para o amor, deixando-nos amar por Deus e escolhendo ama-lo e ao nosso próximo. É assim que trilharemos os caminhos da graça. E então nosso ser e nosso fazer produzirão frutos para a glória de Deus. Sejamos produtivos, pela graça!
ucs