“Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.”
(2 Coríntios 5.21)
Podemos entender o significado das palavras deste verso, mas como podemos compreender o que ele realmente significa suas implicações, o valor e o preço de que Deus fez? "Eloí, Eloí, lamá sabactâni?" (Mc 15.34). “Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?”. Foram estas as palavras de Jesus às 15 horas do dia de sua crucificação. Foram suas últimas palavras! Os que ouviram não entenderam. E quem depois deles entendeu? A minha culpa, a sua e de todos estava sobre Cristo. O abandono e desamparo que eram meus, Ele sofreu.
Ele recebeu nossa culpa “para que nele”, pela fé nele, nos tornássemos “justiça de Deus”, justificados por Deus. Por meio de Cristo os culpados são perdoados e ficam livres da culpa. O que nenhum mérito tem, são tratados como merecedores. Os que estão presos e sem esperança podem ser libertos e receber promessas. Esta é a graça anunciada no Evangelho, mas devemos lembrar que não foi de graça que ela nos foi ofertada. Jesus Cristo de Nazaré pagou o preço e um alto preço. O pagou por mim e por você!
Alcançados pela graça de Cristo, como participantes dela, somos feitos seus mensageiros, seus embaixadores. Por isso é correto aceitarmos o compromisso de perdoar os que nos ferem e amar os que nos odeiam. Ainda que nosso irmão peque contra nós 490 vezes (70 x 7 – Mt 18.22), cada vez que nos pedir perdão, é nosso dever perdoar. É nosso dever levar as cargas pesadas uns dos outros, cumprindo assim a lei de Cristo (Gl 6.2). Quando, de fato, reconhecemos o que Cristo fez por nós, nos inspiramos nele para servir os outros! E quanto mais compreendemos o que Cristo fez por nós, mais saberemos o que devemos fazer!
ucs
