Tema: mulheres em unidade, fazendo a diferença.
Base bíblica: Gênesis capítulo 16. 8-13 21.16-19
Os caminhos de Deus não são coerentes. Vemos na vida de Abraão, homem chamado por Deus. Havia uma comunicação do Eterno com ele. Mais vemos um período de 10 anos em sua vida de total silêncio de Deus.
Esses textos retrata a história de uma escrava chamada Hagar. O conceito de escravo biblicamente falado é muito diferente do que conhecemos aqui no Brasil, que nos remete a escravidão dos negros. Hagar era propriedade de Abraão e Sara. Sara dar a Hagar à Abraão, para que viesse o filho da promessa. Um tipo de barriga de aluguel. Hagar não escolheu a situação que viveu. É o que fazer diante dessa situação? Hagar fugiu. Não acontece o mesmo conosco? Quantas vezes pensamos em fugir? Como estamos reagindo aos nossos conflitos? O Senhor nos capacita para a batalha, e espera que enfrentemos os obstáculos, sem recuar.
Devemos saber quem somos. O apóstolo Paulo ao iniciar suas cartas sempre vinha com identificação e ocupação. Jeremias jogado num poço, disse que não queria mais ser profeta, mas se contradiz ao expressar sobre o fogo que ardia em seu coração. O próprio Deus nos alimenta e nos aquece mesmo dentro de um poço preso. A questão não são os conflitos, a questão é como enfrentamos as dificuldades.
Seguindo em nossa história, analisando Hagar, poderíamos pensar que a solução seria realmente a fuga, bom para todos. Mas Deus, intervém e manda Hagar voltar, e humilhar diante de Sara. Obedecer é a prova de confiança. O Senhor nos ensina duas grandes lições: obediência é humilhação. O melhor lugar da terra é o centro da vontade de Deus. Hagar finalmente entende, e recebe a promessa. Mesmo em obediência, houveram conflitos que levaram Hagar a ser despedida. Na madrugada ela é o filho sai em direção ao deserto. Não é lugar agradável, porém há grandes aprendizados, crises necessárias para superarmos o egoísmo e viver inteiramente no amor de Deus. Humilhar tem a haver com o termo húmus, terra, que significa desconstrução. No deserto somos desconstruídos, pois Deus vê o que não vemos. O olhar ao outro e primordial, pois só será terá UNIDADE com essa junção. Desconstrução será sequenciado a construção. O próprio Deus é quem nos nos constrói e nos leva para Canaã. Deserto é lugar de passagem. A desconstrução vai até momento que entendemos que não podemos, e entregamos à Deus o controle da nossa vida. Hagar ouviu Deus quando acabou o pão e água, e esperava apenas a morte. Não há isenção do deserto, chega para todos. Mas se passar sem murmuração, reclamações, desobediências, Deus trará honra. O deserto traz amadurecimento. É um convite claro a olhar para Deus, que é quem pode nos defender. Ele vê tudo, e tem o controle, basta confiarmos. Há momentos que precisamos apenas do olhar de Deus.
Artigo: Pastora Lucinea Silva Lessa
10 de julho de 2016
Base bíblica: Gênesis capítulo 16. 8-13 21.16-19
Os caminhos de Deus não são coerentes. Vemos na vida de Abraão, homem chamado por Deus. Havia uma comunicação do Eterno com ele. Mais vemos um período de 10 anos em sua vida de total silêncio de Deus.
Esses textos retrata a história de uma escrava chamada Hagar. O conceito de escravo biblicamente falado é muito diferente do que conhecemos aqui no Brasil, que nos remete a escravidão dos negros. Hagar era propriedade de Abraão e Sara. Sara dar a Hagar à Abraão, para que viesse o filho da promessa. Um tipo de barriga de aluguel. Hagar não escolheu a situação que viveu. É o que fazer diante dessa situação? Hagar fugiu. Não acontece o mesmo conosco? Quantas vezes pensamos em fugir? Como estamos reagindo aos nossos conflitos? O Senhor nos capacita para a batalha, e espera que enfrentemos os obstáculos, sem recuar.
Devemos saber quem somos. O apóstolo Paulo ao iniciar suas cartas sempre vinha com identificação e ocupação. Jeremias jogado num poço, disse que não queria mais ser profeta, mas se contradiz ao expressar sobre o fogo que ardia em seu coração. O próprio Deus nos alimenta e nos aquece mesmo dentro de um poço preso. A questão não são os conflitos, a questão é como enfrentamos as dificuldades.
Seguindo em nossa história, analisando Hagar, poderíamos pensar que a solução seria realmente a fuga, bom para todos. Mas Deus, intervém e manda Hagar voltar, e humilhar diante de Sara. Obedecer é a prova de confiança. O Senhor nos ensina duas grandes lições: obediência é humilhação. O melhor lugar da terra é o centro da vontade de Deus. Hagar finalmente entende, e recebe a promessa. Mesmo em obediência, houveram conflitos que levaram Hagar a ser despedida. Na madrugada ela é o filho sai em direção ao deserto. Não é lugar agradável, porém há grandes aprendizados, crises necessárias para superarmos o egoísmo e viver inteiramente no amor de Deus. Humilhar tem a haver com o termo húmus, terra, que significa desconstrução. No deserto somos desconstruídos, pois Deus vê o que não vemos. O olhar ao outro e primordial, pois só será terá UNIDADE com essa junção. Desconstrução será sequenciado a construção. O próprio Deus é quem nos nos constrói e nos leva para Canaã. Deserto é lugar de passagem. A desconstrução vai até momento que entendemos que não podemos, e entregamos à Deus o controle da nossa vida. Hagar ouviu Deus quando acabou o pão e água, e esperava apenas a morte. Não há isenção do deserto, chega para todos. Mas se passar sem murmuração, reclamações, desobediências, Deus trará honra. O deserto traz amadurecimento. É um convite claro a olhar para Deus, que é quem pode nos defender. Ele vê tudo, e tem o controle, basta confiarmos. Há momentos que precisamos apenas do olhar de Deus.
Artigo: Pastora Lucinea Silva Lessa
10 de julho de 2016