terça-feira, maio 26, 2015

Jó era um pai presente, conselheiro e intercessor

“... chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos...”
Jó 1.5


Jó tinha duas marcas distintas: era o homem mais rico do Oriente (Jó 1.3) e o mais piedoso de sua geração (Jó 1.8). 
A despeito de ser um homem de agenda tão apertada, dedicava o melhor do seu tempo para conversar com os filhos e orar por eles. Fazia isso às madrugadas e de forma contínua. Conseguiu construir pontes de amizade entre os filhos e mantê-los unidos. É esse pai de qualidades superlativas, que depois de um revés financeiro radical, é golpeado com a morte de seus dez filhos num único acidente. Jó levou para o cemitério todos os seus filhos e sepultou-os num único dia.

O mundo desabou sobre sua cabeça. Uma dor avassaladora fuzilou seu peito. Mesmo nessa hora extrema de sofrimento, não blasfemou contra Deus, mas disse: “... o Senhor o deu e o Senhor o tomou, bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Jó era um pai presente, conselheiro e intercessor. Amava a Deus e intercedia pelos filhos. Jó ensinava não apenas com palavras, mas, sobretudo, com seu exemplo.

Mesmo sendo golpeado por dramas tão intensos, vindo a perder seus bens, sua saúde, seus filhos, o apoio de sua mulher e de seus amigos, manteve-se íntegro. Deus restaurou sua sorte e devolveu-lhe em dobro tudo o que antes possuíra. O último estado de Jó tornou-se melhor do que o primeiro.


Referência para leitura: Jó 1.1-5