Leia: Lucas 12.13-21
Um homem se aproxima de Jesus e diz: "Mestre, dize a meu irmão que divida a herança comigo". Ele entendia que Jesus deveria fazer a justiça que ele pedia. Mas a resposta de Jesus é dura: "Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre vocês?" Mas, afinal, não era um pedido justo? O clamor por justiça tem sempre um forte apelo na Bíblia. Mas, nesse caso, o suplicante já tem a solução e faz uma exigência: "Dize a meu irmão que divida a herança comigo."
A Justiça exige a consideração do problema sob outra perspectiva. E, antes de mais nada, é necessário que quem pede por justiça e exige seu direito olhe e obtenha uma nova visão de si mesmo. Jesus recusa o papel de juiz que se envolve em desavenças familiares, pois sua missão consiste em algo bem mais importante, a vida em si mesma.
E Jesus não é um reformador social, nem um juiz de pequenas causas. O desafio dele era e é bem maior: "Arrependam (mudem de vida) e me sigam." Jesus se recusa a ser um juiz preocupado em repartir bens. Ele é reconciliador. Ele quer ajudar as pessoas a viver em harmonia. Era óbvio que as relações entre o homem e seu irmão estavam cortadas. A solução ia muito além da divisão de bens. Jesus quer reconciliar as pessoas. Celsino Gama
Pense:
Se desejamos a justiça de Deus, precisamos, antes, nos reconciliar com nossos irmãos.
Ore:
Senhor amado, que tenhamos a tua visão do mundo, da vida e da eternidade; que busquemos reconciliar as pessoas, viver bem e em paz, desapegados das coisas materiais. Em nome de Jesus. Amém.
Cada Dia