“Pelo que o rei, tendo tomado conselhos, fez dois bezerros de ouro; e disse ao povo: Basta de subirdes a Jerusalém...”
1Rs 12.28
Salomão estava morto. Roboão, seu filho, assumiu o trono. O povo rogou ao rei alívio nos impostos. Em vez de atender os reclamos do povo, Roboão pesou ainda mais a mão sobre ele. Das doze tribos, dez se rebelaram e seguiram a liderança cismática de Jeroboão. Este, tomou uma decisão estranha. Erigiu templos em Betel e Dã, fez bezerros de ouro, nomeou sacerdotes espúrios e induziu o povo a adorar esses bezerros em vez de ir a Jerusalém adorar ao Senhor. Com medo de perder a fidelidade de seus súditos, promoveu a idolatria e fez da religião sincrética um instrumento de domínio político.
Jeroboão domesticou a religião e fez dela um instrumento de manipulação política. A religião, em seu reino, perdeu seu propósito espiritual e tornou-se uma plataforma de interesses políticos, a serviço do Estado. Esse reino do Norte, durou duzentos e nove anos e teve dezenove reis. Todos os demais reis, andaram nos caminhos de Jeroboão, induzindo o povo à apostasia.
O resultado dessa prática foi o trágico fim desse reino e a escravidão do povo. O Estado não pode domesticar as consciências. O Estado não pode ingerir na igreja. A igreja existe para adorar a Deus e proclamar o evangelho e não para sustentar e promover os interesses políticos dos governantes.
Jeroboão domesticou a religião e fez dela um instrumento de manipulação política. A religião, em seu reino, perdeu seu propósito espiritual e tornou-se uma plataforma de interesses políticos, a serviço do Estado. Esse reino do Norte, durou duzentos e nove anos e teve dezenove reis. Todos os demais reis, andaram nos caminhos de Jeroboão, induzindo o povo à apostasia.
O resultado dessa prática foi o trágico fim desse reino e a escravidão do povo. O Estado não pode domesticar as consciências. O Estado não pode ingerir na igreja. A igreja existe para adorar a Deus e proclamar o evangelho e não para sustentar e promover os interesses políticos dos governantes.
Referência para leitura: 1 Reis 12.25-33