quinta-feira, março 19, 2015

Depressão, o parasita da alma


“Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem”
Sl 142.7

O escritor norte-americano Andrew Solomon definiu depressão como um parasita que suga sua seiva, rouba seus sonhos, enfraquece seu vigor e tira o brilho de seus olhos. 
A depressão é como vestir um terno de madeira e engolir o seu próprio funeral. É uma doença que precisa ser tratada com remédio, terapia e fé. Muitos, por não receberem tratamento adequado, chegam ao extremo do suicídio. A depressão é a principal causa de suicídio. Infelizmente muitas pessoas olham para a depressão apenas como uma interferência maligna e tratam do assunto no campo estritamente espiritual.

Há aqueles que veem a depressão apenas como consequência de algum pecado inconfesso e assim reduzem seu campo de ação e ignoram sua abrangência. Porque a depressão é uma doença, ela atinge pessoas de todos os estratos sociais, de todas as faixas etárias e de todos os credos religiosos. Uma pessoa cheia do Espírito Santo pode enfrentar uma depressão, como o profeta Elias enfrentou e pediu para si a morte.

É preciso dizer, porém, que há esperança para aqueles que lidam com o drama da depressão. Esse ciclo tem um fim. Há uma luz no fim do túnel, uma saída dessa masmorra. Se você está lidando com esse pesadelo, ore como o salmista: “Tira, Senhor, a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome”.

Referência para leitura: Salmo 142.1-7

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