É na família que o ser humano, dotado de personalidades e sentimentos diversos, mais se desenvolve, inclusive no contexto da família extensiva, que é aquela em que não somente os pais e seus filhos, mas outros familiares – avós, tios, primos, sobrinhos ou outros parentes compartilham um lar. Se uma família estiver desestabilizada, dificilmente seus membros terão êxito em seus objetivos, conquistas e sonhos pessoais.
Até mesmo o trabalho, os estudos e relações extrafamiliares poderão ser afetados. É praticamente impossível dissociar uma coisa da outra, ainda mais quando vínculos são quebrados dentro do âmbito familiar. Lamentavelmente, é comum a crise familiar por motivo de palavras duras e ofensivas. Na Bíblia, Davi e Mical vivenciaram este impasse. As palavras críticas e injustas de Mical contra seu esposo, Davi, foram drásticas, causando um conflito no relacionamento (2 Samuel 6:16-26). Provérbios 15:1 diz que “…a palavra dura suscita a ira.” No livro As cinco linguagens do amor, o escritor Gary Chapman, autor de vários outros livros de relacionamento afetivo, destaca a primeira linguagem do amor, que é palavras de afirmação.
Neste princípio, Chapman afirma que: “Focalizar os aspectos positivos, expressar apreciação pelas qualidades do cônjuge são atitudes que costumam motivá-lo e aprimorar seu comportamento”. Independente de como seja sua família, aprenda a honrar cada membro dela com palavras que irão promover crescimento e não abatimento emocional. Ainda segundo Chapman, as palavras de afirmação vivificam e as de condenação matam. Boas palavras devem permear não só a vida do casal. Quantos pais e filhos estão corroendo seus lares com discussões verbais ou estão em forte sofrimento emocional por falta de receberem um incentivo ou elogio? A respeito das palavras amáveis, Salomão afirmou que elas são medicina para o corpo (Provérbios 16:24).
Como está a troca de elogios em sua família? Devemos cultivar o hábito de elogiar com sinceridade. Os elogios aumentam nossa autoestima e nos motivam a irmos além! A Bíblia não é um livro que só apresenta situações de punição, advertência e repreensão. Nela, há menção de elogios, como em Hebreus 11:4-39, a respeito dos heróis da fé, e em Provérbios 31:10-31, em relação à mulher virtuosa. Maria, ao visitar Isabel, foi elogiada em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do seu ventre!” (Lucas 1:39-42). Enfim, a lista é grande. Os elogios devem ser considerados não apenas na área verbal. Nossa postura normalmente passa uma mensagem. Na área da psicologia comportamental, o elogio pode ser considerado como um reforço positivo.
Há algum tempo, vi uma pesquisa interessante em uma revista de psicologia. No início do século XX foi avaliada a capacidade de meninas do 4º e 6º anos do ensino fundamental para resolver o maior número possível de problemas de matemática (de um total de 30) em 15 minutos, durante 5 dias consecutivos. Em um dos grupos, todas as estudantes eram repreendidas, independentemente do seu resultado, e tinham que ficar em pé diante de toda a classe para ouvirem a bronca. As meninas do segundo grupo eram sempre elogiadas, qualquer que fosse seu desempenho. Um terceiro grupo era constituído por alunas que eram sempre ignoradas. Observou-se que as meninas que foram elogiadas aperfeiçoaram-se com rapidez, resolvendo cerca de 20 problemas depois de 5 dias de treino. Inversamente, o grupo repreendido, que teve melhores resultados no segundo dia, viu seu desempenho decair, até se igualar ao do grupo ignorado.
Portanto, nesta pesquisa, houve um desempenho maior das meninas que foram elogiadas. Seja sensato! Procure trabalhar áreas negativas observadas com amor e mansidão e enalteça os aspectos positivos já existentes em sua família. Evite expor as falhas de seu cônjuge, de seus pais, filhos e irmãos. Vivamos na prática a música que cantamos muito em nossas igrejas: “Quero que valorize o que você tem. Você é um ser, você é alguém tão importante para Deus. Nada de ficar sofrendo angústia e dor neste seu complexo interior, dizendo às vezes que não é ninguém: Eu venho falar do valor que você tem…” Infelizmente, algumas vezes, temos tido um comportamento ambivalente quanto às nossas palavras: na igreja, elas agradam, em casa, elas agridem.
Há poder em nossas palavras! Nosso sucesso começa dentro do lar. Ao cuidarmos de nossa família, seremos também cuidados por ela. “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10). Você tem honrado sua família com suas palavras? Elas tem agradado os ouvidos de Deus?
Miss. Ademir S. de Almeida
Até mesmo o trabalho, os estudos e relações extrafamiliares poderão ser afetados. É praticamente impossível dissociar uma coisa da outra, ainda mais quando vínculos são quebrados dentro do âmbito familiar. Lamentavelmente, é comum a crise familiar por motivo de palavras duras e ofensivas. Na Bíblia, Davi e Mical vivenciaram este impasse. As palavras críticas e injustas de Mical contra seu esposo, Davi, foram drásticas, causando um conflito no relacionamento (2 Samuel 6:16-26). Provérbios 15:1 diz que “…a palavra dura suscita a ira.” No livro As cinco linguagens do amor, o escritor Gary Chapman, autor de vários outros livros de relacionamento afetivo, destaca a primeira linguagem do amor, que é palavras de afirmação.
Neste princípio, Chapman afirma que: “Focalizar os aspectos positivos, expressar apreciação pelas qualidades do cônjuge são atitudes que costumam motivá-lo e aprimorar seu comportamento”. Independente de como seja sua família, aprenda a honrar cada membro dela com palavras que irão promover crescimento e não abatimento emocional. Ainda segundo Chapman, as palavras de afirmação vivificam e as de condenação matam. Boas palavras devem permear não só a vida do casal. Quantos pais e filhos estão corroendo seus lares com discussões verbais ou estão em forte sofrimento emocional por falta de receberem um incentivo ou elogio? A respeito das palavras amáveis, Salomão afirmou que elas são medicina para o corpo (Provérbios 16:24).
Como está a troca de elogios em sua família? Devemos cultivar o hábito de elogiar com sinceridade. Os elogios aumentam nossa autoestima e nos motivam a irmos além! A Bíblia não é um livro que só apresenta situações de punição, advertência e repreensão. Nela, há menção de elogios, como em Hebreus 11:4-39, a respeito dos heróis da fé, e em Provérbios 31:10-31, em relação à mulher virtuosa. Maria, ao visitar Isabel, foi elogiada em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do seu ventre!” (Lucas 1:39-42). Enfim, a lista é grande. Os elogios devem ser considerados não apenas na área verbal. Nossa postura normalmente passa uma mensagem. Na área da psicologia comportamental, o elogio pode ser considerado como um reforço positivo.
Há algum tempo, vi uma pesquisa interessante em uma revista de psicologia. No início do século XX foi avaliada a capacidade de meninas do 4º e 6º anos do ensino fundamental para resolver o maior número possível de problemas de matemática (de um total de 30) em 15 minutos, durante 5 dias consecutivos. Em um dos grupos, todas as estudantes eram repreendidas, independentemente do seu resultado, e tinham que ficar em pé diante de toda a classe para ouvirem a bronca. As meninas do segundo grupo eram sempre elogiadas, qualquer que fosse seu desempenho. Um terceiro grupo era constituído por alunas que eram sempre ignoradas. Observou-se que as meninas que foram elogiadas aperfeiçoaram-se com rapidez, resolvendo cerca de 20 problemas depois de 5 dias de treino. Inversamente, o grupo repreendido, que teve melhores resultados no segundo dia, viu seu desempenho decair, até se igualar ao do grupo ignorado.
Portanto, nesta pesquisa, houve um desempenho maior das meninas que foram elogiadas. Seja sensato! Procure trabalhar áreas negativas observadas com amor e mansidão e enalteça os aspectos positivos já existentes em sua família. Evite expor as falhas de seu cônjuge, de seus pais, filhos e irmãos. Vivamos na prática a música que cantamos muito em nossas igrejas: “Quero que valorize o que você tem. Você é um ser, você é alguém tão importante para Deus. Nada de ficar sofrendo angústia e dor neste seu complexo interior, dizendo às vezes que não é ninguém: Eu venho falar do valor que você tem…” Infelizmente, algumas vezes, temos tido um comportamento ambivalente quanto às nossas palavras: na igreja, elas agradam, em casa, elas agridem.
Há poder em nossas palavras! Nosso sucesso começa dentro do lar. Ao cuidarmos de nossa família, seremos também cuidados por ela. “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10). Você tem honrado sua família com suas palavras? Elas tem agradado os ouvidos de Deus?
Miss. Ademir S. de Almeida