“O casamento do crente deve ser uma fonte de inspiração e revelação do Evangelho de Jesus Cristo. Se o casal tem maturidade para influenciar suas amizades, levando-as a uma genuína transformação, glória a Deus”! A Bíblia diz que há amigos mais chegados do que um irmão (Pv 18.24). A verdadeira amizade é como o frescor da manhã em dias de verão; é como o orvalho que acaricia a relva, o óleo que unge e cura as feridas, o abrigo em dias de tempestades, a beleza do entardecer de outono e o calor nas noites frias de inverno. O companheirismo do amigo nos incentiva a caminhar quando os dias são sombrios e pensamos em desistir da caminhada. “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Sê forte”. (Is 41.6.)
Em contra partida a pseudoamizade é como o espinho que fere, a flor que murcha, o sol que não brilha, a estrela que não ilumina a noite, o deserto sem oásis e a vida sem cor. O falso amigo é aquele que não se alegra com nossa alegria, ainda que saiba chorar com nossa tristeza; é aquele que, movido pela inveja, se transtorna ao perceber nossas conquistas; é maldizente, ainda que, na nossa presença vive nos bajulando; gosta de vigiar nossa vida com falso interesse no nosso bem-estar. Esse tipo de pessoa é como predador dos nossos sonhos, da nossa paz e da nossa alegria. Em se tratando do casamento, o casal deve ser vigilante e diligente na identificação dos falsos amigos. Tal identificação se dá pelo teor das conversas (Paulo diz que as más conversações corrompem os bons costumes), pelo “clima” que se estabelece entre o casal depois de encontros com essas pessoas e pela falta de identificação no propósito de servir a Deus com integridade.
A exemplo da águia, o casal deve construir seu “ninho” na mais alta rocha - Jesus e sua Palavra - de onde poderão ver todo e qualquer “predador” que ameace a segurança e a paz da vida familiar. A águia enxerga a longa distância e por todos os ângulos. Tal característica faz dela uma ave extremamente atenta, capaz de antever qualquer perigo. Sejamos como a águia: prudentes, vigilantes e buscando de Deus, por meio do seu Espírito, todo discernimento quanto às amizades, pois casamentos já foram destruídos por causa de falsos amigos.
O casamento do crente deve ser uma fonte de inspiração e revelação do Evangelho de Jesus Cristo. Se o casal tem maturidade para influenciar suas amizades, levando-as a uma genuína transformação, glória a Deus! Entretanto, se perceberem que estão sendo influenciados negativamente e, que a fé e os valores cristãos estão ficando comprometidos, significa que é preciso rever tais amizades. Que a graça do Pai conceda aos casais a capacidade de serem amigos verdadeiros e construírem amizades sólidas e saudáveis.
:: Por Pra. Iara Diniz