- Uma decisão voluntária. Você tinha a opção de
permanecer solteiro (a). Mesmo que a escolha tenha sido feita na base da
pressão ou como válvula de escape de alguma situação, você é
responsável pela decisão que tomou. Todos nós tínhamos a opção de
escolher outra (o). Deus deu ao homem o direito de decidir. Lembre-se
que ter um (a) sócio (a) implica em dependência, compromisso e prestação
de contas. Nenhuma sociedade se firma sem estes princípios básicos.
- Uma proclamação pública. O que se diz diante de
muitas testemunhas revela a seriedade dos votos que fizemos no dia do
casamento. Duas pessoas conscientes da grandeza deste ato jamais o farão
com leviandade.
- Uma promessa incondicional. O que foi prometido
deve ser cumprido até que a morte os separe. Segundo o que foi projetado
por Deus, casamento não é um relacionamento descartável, é um
compromisso que deve durar a vida inteira. Quando Dietrich Bonhoeffer
estava encerrado na prisão nazista, escreveu um sermão para um casamento
de uma sobrinha. Disse ele: "O casamento é maior do que o amor que
vocês têm um pelo outro. Ele tem em si grande dignidade e força por ser a
ordenança santa através da qual Deus planejou a perpetuação da raça
humana, até o fim dos tempos. No amor que os une, vocês veem apenas a si
mesmos no mundo, mas ao se casarem tornam-se um elo na cadeia das
gerações que Deus faz aparecer e partir para a sua glória, chamando-as
para o seu reino. Em seu amor, vocês veem apenas o 'sétimo céu' da sua
felicidade, mas no casamento recebem uma posição de responsabilidade
perante o mundo e a raça humana. Seu amor é propriedade particular, mas o
casamento não pertence apenas a vocês, é um símbolo social, uma função
de responsabilidade".
- Um propósito sério. (Ec 5.5; Mt 19.6) Pessoas
sérias cumprem suas promessas e votos. A falta de seriedade pode ser uma
questão de caráter. Para enriquecer o casamento é necessário
compromisso perseverante e fé determinada - algo que talvez alguns
casais jamais puderam observar nos lares de suas respectivas infâncias.
5. Votos que obrigam. (Mt 5.37) Ninguém é obrigado a votar, porém, depois que o fizeram, são obrigados a cumprir esses votos.