segunda-feira, setembro 21, 2015

Ciúme, uma doença perigosa

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece”
1Co 13.4

Muitos relacionamentos adoecem e acabam por causa do ciúme. Há casais que se divorciam por esse problema. Outros, vivem atormentados por causa desse sentimento que açoita a mente com o chicote da desconfiança. O ciúme é uma desconfiança crônica, uma insegurança patética, uma vulnerabilidade gritante. O ciúme é uma doença com três sintomas.

Primeiro, a pessoa ciumenta vê o que não existe. Uma pessoa ciumenta é desconfiada, insegura e transtornada. Transforma fantasia em realidade. Se uma esposa ciumenta, por exemplo, vir o marido conversando com outra mulher, pensa que já existe um caso de infidelidade e sofre como se o problema já estivesse acontecendo.

Segundo, a pessoa ciumenta aumenta o que existe. Transforma uma casa de cupim no monte Everest. Transforma um olhar num flerte; um aperto de mão numa insinuação; um diálogo fraterno numa traição. Uma pessoa ciumenta vive sobressaltada pela desconfiança e mede todo mundo pela mesma régua de sua doença.

Terceiro, a pessoa ciumenta procura o que não quer achar. Quem tem ciúmes está sempre procurando alguma prova de sua desconfiança. Vasculha, frequentemente, o telefone celular, a carteira e as roupas do cônjuge para ver se encontra algum indício de sua desconfiança. Cuidado com a doença do ciúme!

Referência para leitura: 1 Coríntios 13.4-8