segunda-feira, março 23, 2015

O que Deus requer de nós


“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia...”
 Mq 6.8

A corrupção andava garbosa no reino de Judá, desembocando na inversão de valores morais, na degradação da família, na caotização da sociedade e na mercantilização da religião. O profeta Miquéias ergue a sua voz em nome de Deus e diz o que Deus requeria do povo. A primeira coisa que Deus exigiu foi a prática da justiça. Os ricos estavam explorando os pobres. Os juízes estavam dando sentenças por suborno. Os profetas pregavam por dinheiro. Os sacerdotes estavam rendidos à corrupção.

No comércio a busca do lucro a qualquer custo predominava. Balanças falsas e bolsas com pesos enganosos eram o símbolo da corrupção que havia enfiado seus tentáculos em todos os setores econômicos. A injustiça predominava nos palácios e nas cortes, no templo e dentro das famílias. O povo tentava esconder suas práticas pecaminosas debaixo do verniz de uma religião vazia, mas Deus proclama que quer justiça e não um culto divorciado da vida. Quer misericórdia e não opressão.

A misericórdia vai além da justiça, pois se a justiça concede ao próximo o que a lei exige, a misericórdia dá a ele o que o amor estabelece. A única maneira de se ver a prática da justiça e o amor à misericórdia é andar humildemente com Deus. A piedade é a base da justiça e a motivação da misericórdia.

Referência para leitura: Miquéias 6.1-8