O amor deve ser o vetor que guia os nossos passos e inspira as nossas motivações. Sem amor, nossa voz é um barulho confuso. Sem amor, nossas obras são pura vaidade. Sem amor, nossas motivações são adoecidas pelo egoísmo. O amor, porém, precisa ser verdadeiro e não hipócrita. O que é um amor hipócrita?
É aquele que se apresenta com belos discursos, mas se afasta covardemente na hora da necessidade. O amor sincero é aquele cujas obras de misericórdia são as avalistas das palavras bondosas.
É neste contexto que o apóstolo Paulo diz que o amor e o ódio precisam dar as mãos. Quem ama, detesta o mal e apega-se ao bem. Quem ama, não pode ser conivente com o mal nem parceiro dele. Quem ama, precisa ter pulso firme para combater o mal em todo o tempo, em todo lugar e de todas as formas. O amor que se corrompe e se mancomuna com o mal é um simulacro do amor verdadeiro.
Mas, não basta ao amor detestar o mal. Esse é apenas um lado da moeda. É o lado negativo. Precisamos ir além. Precisamos dar mais um passo. Precisamos apegar-nos ao bem. Apegar-se ao bem, entrementes, não é defendê-lo e praticá-lo ocasionalmente, mas ter uma atitude firme, perseverante e consistente na defesa e na promoção do bem em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as circunstâncias.
Referência para leitura: Romanos 12.9-21
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