Podemos afirmar que somos filhos de uma geração que sente e sofre profundamente a ausência dos pais na convivência e no cotidiano da família. Vemos ainda, cada dia mais, a ausência da figura paterna na vida familiar. Isso se dá em função da grande maioria dos pais não fazerem parte da vida e do crescimento dos seus filhos.
Muitos pais se escondem quase que covardemente atrás de suas mulheres, tornando-se omissos, ausentes e indiferentes ao desenvolvimento dos seus filhos e às tarefas que deveriam ser socializadas e partilhadas com a mãe, como: Trocar uma fralda e preparar uma mamadeira, acompanhar os filhos no desenvolvimento escolar, auxiliá-los nas tarefas escolares, buscá-los na escola, conhecer os seus amigos, levá-los ao pediatra, passam a ser encaradas como tarefas exclusivas da mãe, o que tem trazido seríssimos prejuízos à saúde emocional das nossas crianças.
Devido a essa diferenciação excessiva de papéis, o pai passa a ser visto unicamente como um provedor das necessidades materiais, e a mãe, responsável pelo cuidado, acompanhamento e desenvolvimento dos filhos. A maioria esmagadora dos pais deixa a maior parcela do trabalho para as mães, como se elas fossem as maiores responsáveis na criação e na disciplina dos filhos.
Bem, papai, acho que é hora de parar de se esconder e participar ativamente na educação de seus filhos, dividindo as tarefas corretamente com sua esposa, afinal, a Bíblia não diz às mães para ensinar os filhos em que devem andar.
Ela diz a todos nós, pais e mães.