Com 6,78 milhões de Bíblias completas distribuídas em 2011, a Sociedade Bíblica do Brasil continua se superando no esforço de levar a Palavra de Deus a um número cada vez maior de pessoas. O total de Escrituras, incluindo porções e seleções bíblicas, entre outras publicações, ultrapassou os 242 milhões de exemplares.
O ano de 2011 foi mesmo especial para a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). Depois de ter alcançado, em maio, a marca de 100 milhões de Bíblias produzidas desde a instalação da Gráfica da Bíblia, em 1995, a SBB distribuiu, em 2011, 6.783.255 Bíblias completas à população brasileira, 14,54% a mais do que em 2010. “A Palavra de Deus é cada vez mais necessária em nosso mundo, em especial para as pessoas em situação de risco social, cujas vidas são transformadas por meio da mensagem bíblica”, pondera o diretor executivo da SBB, Rudi Zimmer.
Se considerados todos os tipos de literatura bíblica distribuídos – Novos Testamentos, Porções Bíblicas (livretos contendo partes do texto bíblico, como evangelhos) e Seleções Bíblicas (folhetos com texto bíblico selecionado) –, foram mais de 242 milhões de exemplares espalhados em todas as regiões do Brasil, dos quais 26,3 milhões por meio dos programas sociais da SBB. Uma distribuição 2,89% superior a de 2010 (confira os números completos na tabela a seguir) “O ano de 2011 foi extremamente frutífero para a Causa da Bíblia no Brasil, temos de agradecer a Deus por isso e pedir que ele nos oriente nessa missão, pois há ainda muito trabalho a ser feito”, diz o diretor executivo, lembrando que para que cada jovem brasileiro, ao completar 15 anos de idade, tenha seu exemplar da Bíblia, é preciso duplicar essa distribuição.
Diferentes formatos
O texto bíblico oferecido em diferentes formatos possibilita que a SBB atenda às necessidades específicas dos mais variados públicos. Grande parte das publicações é disponibilizada a preços subsidiados ou fornecida gratuitamente à população beneficiada pelos programas desenvolvidos pela organização. Entre eles estão Luz no Brasil, A Bíblia para Pessoas com Deficiência, A Bíblia nos Hospitais e A Bíblia nas Escolas.
Outro programa que merece destaque é o Sócio Evangelizador, por meio do qual voluntários distribuem maciçamente folhetos com passagens bíblicas que, além de tratarem de temas do dia a dia da população, estimulam a leitura bíblica. Em 2011, foram distribuídos 231,4 milhões de exemplares de seleções bíblicas.
Distribuição de Escrituras em 2011
“Mais do que números, esses dados representam a importância de se trabalhar em diferentes frentes, não perdendo nunca de vista a missão de difundir a Bíblia e a sua mensagem a todas as pessoas, numa linguagem que possam compreender e a um preço que possam pagar”, avalia o diretor executivo, destacando que a Sociedade Bíblica do Brasil tem buscado atender às necessidades das igrejas cristãs, desenvolvendo projetos editoriais relevantes e diversificados, que comuniquem a mensagem bíblica a todos os segmentos da população. Além disso, busca investir em programas holísticos, que atendam integralmente às necessidades da população em situação de risco social. “Este é um exercício pleno dos ensinamentos de Cristo e, por meio dele, fazemos com que a sua Palavra seja alimento, conforto e estímulo para o desenvolvimento humano”, diz Zimmer.
A Gráfica da Bíblia – Criada para servir as igrejas cristãs no Brasil e no mundo, a Gráfica da Bíblia tem excelência reconhecida além das fronteiras nacionais, permitindo que a SBB exporte para mais de 100 países das Américas, África, Ásia e Europa. De suas instalações saem exemplares em português, espanhol, inglês, francês, árabe e até em ioruba, idioma falado em países africanos. Do total de Escrituras produzidas, cerca de 20% são destinados à exportação.
Produzindo um exemplar da Bíblia a cada três segundos, anualmente, a Gráfica da Bíblia responde por um volume médio de 8,5 milhões de Bíblias. Por mês, são utilizadas 800 bobinas de papel que, se desenroladas, equivalem a 24 mil quilômetros. O papel consumido em um ano seria suficiente para dar 7,2 voltas na Terra.
A Gráfica da Bíblia está instalada desde 1995 no município de Barueri (SP), no mesmo local onde está a Sede Nacional da Sociedade Bíblica do Brasil, e constitui um dos maiores parques gráficos destinados à impressão e encadernação das Escrituras Sagradas do mundo. Construída com o apoio de Sociedades Bíblicas de outros países, tem sido fundamental para que a SBB cumpra sua missão.
Em 2007, com a finalidade de atender à crescente demanda por Bíblias e Novos Testamentos, a Gráfica da Bíblia foi ampliada. Em um prédio com 3,7 mil metros quadrados de área construída, localizado no município de Santana do Parnaíba (SP), foi instalada a Encadernadora da Bíblia. A unidade também dispõe de um espaço dedicado à armazenagem de insumos e publicações editadas pela organização.
A SBB – A Sociedade Bíblica do Brasil é uma organização sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, assistencial, educativa e cultural. Sua finalidade é traduzir, produzir e distribuir a Bíblia Sagrada, um verdadeiro manual para a vida, que promove o desenvolvimento espiritual, cultural e social do ser humano, provocando, assim, a transformação daquele que com ela entra em contato. Para cumprir a missão de distribuir, de forma relevante, a Bíblia a todas as pessoas desenvolve programas de assistência social em todo o País. Fundada em 1948, construiu sua trajetória com base na missão de “promover a difusão da Bíblia e sua mensagem como instrumento de transformação espiritual, de fortalecimento dos valores éticos e morais e de incentivo ao desenvolvimento humano, nos aspectos espiritual, educacional, cultural e social, em âmbito nacional”.
A SBB faz parte das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), uma aliança mundial fundada em 1946 com o objetivo de facilitar o processo de tradução, produção e distribuição das Escrituras Sagradas por meio de estratégias de cooperação mútua. As SBU congregam 146 Sociedades Bíblicas, atuantes em mais de 200 países e territórios. Essas entidades são orientadas pela missão de promover a maior distribuição possível de Bíblias, numa linguagem que as pessoas possam compreender e a um preço que possam pagar.
Fonte: Luciana Garbelini – Oficina da Palavra