“Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria.”(Lucas 2.40.)
Desde pequenino Jesus demonstrava ser especial. Seu nascimento foi único. Foi anunciado por um anjo chamado Gabriel e celebrado pelas milícias celestiais em um cenário em que haviam pastores com seus rebanhos de ovelhas e algum tempo depois, uma estrela guia que indicava o caminho para três reis magos que desejavam adorá-lo. Eram os reinos dos céus e da terra participando juntos desse momento tão sublime e que mudou a história de todos nós: O nascimento do rei Emanuel que surgia para nos salvar!
Por mais humilde que possa parecer a história de alguém, ninguém nasceu, viveu ou morreu como Jesus! Sua vida foi de entrega, comunhão, perdão e resgate. E seu amor para com Deus Pai, era em todo o tempo exemplar. A Bíblia nos relata sua busca pela presença do Senhor ainda menino.
Jesus sabia do desejo ardente que Deus tinha em resgatar a humanidade que criara, do caminho tortuoso que adentrara. E por isso, não mediu esforços para alegrar o coração de seu Pai; nem que isso lhe causasse uma separação momentânea do seu reino celestial, por meio de muita dor e uma morte cruel na cruz.
Em todo o tempo Ele foi um fiel pastor. Resgatou as ovelhas que estavam fora do aprisco, porque soube ser manso e humilde de coração para atraí-las. Foi um amigo como ninguém. Misericordioso, sábio e conselheiro. Foi extraordinário em sua doação pela vida! Tornou-se o Deus presente, o Deus Salvador, O Filho amado e exemplar, o primogênito entre muitos irmãos!
E conhecendo todas essas virtudes do caráter e da vida do Senhor, podemos nos perguntar como temos sido para com Deus nosso Pai: Obedientes como Jesus? Exemplares como Ele? Fiéis, misericordiosos, amigos e irmãos?
Nossa vida tem sido de entrega como foi a de Jesus? Temos buscado em primeiro lugar o seu reino e a sua vontade? Temos lhe entregado nossos dons, talentos e tempo? Temos agido e reagido tal qual Ele faria em cada circunstância vivida por nós? Sim? Não? Quais seriam nossas respostas? Sentimo-nos até envergonhados de pensar, não é mesmo? Mas não devemos nos culpar, porque se fôssemos perfeitos como Ele é, não haveria necessidade de que Ele viesse para nos resgatar.
Ah, que beleza de amor! Que grandeza de caráter a do nosso Senhor! Ele é o nosso herói, o nosso exemplo, o amado das nossas tão frágeis e necessitadas almas e por isso devemos bendizê-lo em todo o tempo. Adorá-lo, servi-lo, amá-lo e honrá-lo!
E assim, que possamos também nos tornar filhos especiais, que alegram o coração do Pai, tal qual Jesus, nosso Deus Emanuel, o fez.
A Ele toda a honra, a Ele toda a glória!
::Por Ana Lúcia R. De Lemos
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IPB do Recanto das Emas - DF