A China é o terceiro maior país do mundo e possui a maior população do planeta. Além disso, as maiores altitudes do globo encontram-se em seu território. A maior parte da população chinesa vive na região leste, concentrada principalmente em 42 grandes cidades, todas com mais de um milhão de habitantes.
A perseguição e as restrições religiosas têm sido ineficientes para conter a igreja chinesa, conseguindo apenas diminuir ligeiramente seu crescimento. Acredita-se que em 2050 a igreja chinesa somará mais de cem milhões de membros, podendo se tornar uma das maiores forças de evangelismo no mundo caso haja uma maior abertura. Quando as dificuldades para viajar diminuírem o suficiente para que os chineses se aventurem livremente no exterior, a igreja chinesa poderá ser uma das maiores bases de envio de missionários de todos os tempos.
Wenzhou, pelas estimativas gerais chinesas e estrangeiras, é a cidade mais cristianizada da China, com talvez 14% de sua ampla população conurbana (a cidade propriamente dita e suas periferias) de sete milhões de habitantes composta de ávidos freqüentadores de igrejas. De uma cifra geralmente combinada em torno de setecentos mil cristãos protestantes e três milhões de cristãos católicos na China em 1949, é amplamente aceito que a soma total da população de cristãos hoje é maior que a de 1949, possivelmente em dez ou vinte por cento.”
A taxa de crescimento tem aumentado excepcionalmente durante as últimas duas décadas, o que coincide com um dos mais intensos períodos de influência estrangeira na China em séculos. Parece haver cerca de quatro aspectos de pensamentos diferentes relacionados à atual cristianização da China:
Primeiro, é a contínuo crescimento das igrejas domésticas baseadas nas áreas rurais, com um grau maior de organização e treinamento do que até então.
Um segundo aspecto é o surgimento de células urbanas de profissionais cristãos.
Terceiro, é o aparecimento na metade da última década de centros acadêmicos de estudo do cristianismo em muitas universidades chinesas.
Quarto, é o que surge como um contínuo debate - por enquanto, ainda a portas fechadas - a nível tanto nacional como provincial sobre como a nova emergência do cristianismo na sociedade deveria ser tratada.
De algumas maneiras, a faceta mais promissora destes progressos é a crescente habilidade de estudantes universitários e professores expressarem sua fé abertamente.
Durante três meses cruzando a China no último verão, e encontrando grupos cristãos (tanto os registrados "oficialmente" como os não registrados, em grande parte igrejas domésticas clandestinas), encontrei plenas evidências de contínuas hostilidades e perseguições aos cristãos em algumas áreas.
Fonte: Portas Abertas