terça-feira, fevereiro 27, 2018

Bebê fruto de estupro de jihadista é adotado por uma família cristã


A história de um bebê salvo da morte está chamando a atenção no Iraque. Na região onde os terroristas do Estado Islâmico (EI) governaram ao longo de três anos, eles escravizaram e mataram muitas pessoas. A perseguição religiosa atingiu sobretudo os cristãos, que são minoria.

Uma adolescente foi presa e repetidas vezes estuprada pelos jihadistas, que usavam a sharia (lei religiosa islâmica) como justificativa para a escravidão sexual. Ela acabou engravidando e após os soldados extremistas serem expulsos do Iraque, voltou para casa.

Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), os anciãos da aleia decidiram matar a criança, assim que ela nascesse. Para eles, não era possível deixar vivo um filho de um jihadista, pois na opinião da maioria, “seria o próprio diabo”.

Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), os anciãos da aleia decidiram matar a criança, assim que ela nascesse. Para eles, não era possível deixar vivo um filho de um jihadista, pois na opinião da maioria, “seria o próprio diabo”.

O bebê acabou sendo adotado com pouco mais de um mês de vida, por uma família cristã. Eles se comprometeram a criar o filho “em um espírito de amor e perdão”. Uma pessoa, que deseja permanecer anônima, mas que participou do processo, afirmou à AIS: “É algo que só poderia acontecer graças à presença da Igreja. É uma história de vida e sobre o porquê da nossa presença ser tão importante aqui”.

Com informações CNA