Aos 3 anos de idade ela já consumia bebidas alcoólicas, aos 5 anos ficou bêbada pela primeira vez se envolvendo com um vício que quase a destruiu.
“Bebi pela primeira vez através da nossa empregada. Meus pais saiam e me deixavam sozinha em casa. Ela pegava a cerveja, me colocava do lado e a gente ficava tomando, com 3 anos”, relembra ela ao participar do programa “Nunca É Tarde”, da Rede Super.
Os problemas financeiros de seus pais fizeram com que ela mudasse muitas vezes de cidades e até de estados por morarem de favor.
Os problemas levaram seus pais a se divorciarem e Carolina entrou em depressão aos 11 anos de idade, vindo a tentar suicídio um ano depois.
“Tomei uns 15 ou 20 comprimidos de uma vez. Eu pedi os remédios para uma amiga, que tinha os pais idosos. A noite eu passei bastante mal, mas Deus salvou minha vida por um milagre”, disse ela.
Com 14 anos Carolina se envolveu com o crime. “Minha mãe era alcoólatra, bebia muito e descontava tudo em mim. E eu sempre mendigando amor, sempre depressiva — [meus pais] não sabiam que eu tinha depressão. Eu pensei: ‘já que ninguém me ama e eu sou o problema dessa casa, eu vou viver a minha vida do jeito que eu quiser e não quero saber de mais nada'”.
Nessa entrevista ao pastor Lucinho Barreto, Carolina relatou que aos 15 anos foi presa por porte de arma. Por estar envolvida em uma gangue, ela sofreu várias tentativas de assassinato.
Mas aos 17 anos ela foi convidada por um amigo para conhecer a Igreja Batista da Lagoinha. “Todo aquele amor que eu busquei a vida toda e não encontrei nos meus pais, todo aquele amor que eu busquei nos relacionamentos, eu encontrei na igreja e em Deus”.
A conversão de Carolina fez com que ela mudasse suas atitudes e foi se libertando do seu passado. Hoje ela é pastora e usa sua experiência para evangelizar outras pessoas.
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