quinta-feira, setembro 03, 2015

Não durma com o gambá

“... nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados” 
Hb 12.15

A palavra amargura, na língua grega, traz a ideia de cheiro de gambá. Esse animal é proverbialmente conhecido pelo seu mau cheiro. Ninguém tolera ficar perto de um gambá. De igual forma, ninguém consegue conviver com uma pessoa amarga. É melhor morar num deserto do que com uma pessoa rixosa, amarga com a vida, que cria confusão por qualquer coisa. As Escrituras nos alertam para o perigo da raiz de amargura que, brotando, nos perturba e nos contamina. Dois são os efeitos da amargura.


O primeiro deles é que uma pessoa amarga vive perturbada. Não tem paz. Está de mal com o espelho. Briga até com a sombra. O problema da pessoa amarga é ela mesma e não os outros. Seu problema não vem de fora, mas de dentro; não vem das circunstâncias adversas, mas de seus sentimentos turbulentos. Se uma pessoa não consegue conviver bem com ela mesma, certamente não conseguirá viver em paz com mais ninguém.

O segundo efeito da amargura é que ela contamina o ambiente e as outras pessoas. A amargura tem cheiro de gambá. Torna insuportável o ambiente da casa, do trabalho e da igreja. A pessoa amarga não apenas vive de cara fechada, mas tira também o sorriso dos outros. Não apenas é infeliz, mas também promove a infelicidade dos outros. Cuidado com a raiz de amargura!

Referência para leitura: Hebreus 12.4-17